
Bom senso nos itens e liberdade para os convidados: lista de presentes não é uma obrigação.
Dois jogos de pratos, um faqueiro de prata, uma máquina de café expresso, uma televisão de plasma de 32 polegadas, um quadro exclusivo de Di Cavalcanti... Mas espera um pouco, até que ponto uma lista de presentes pode ditar aquilo que os convidados podem ou querem dar para os noivos?
De acordo com Carla Fiani, sócia da empresa organizadora de casamentos Wedding & Co, a lista de presentes deve ser feita com cuidado pelos noivos – e deve refletir o jeito do casal. “Eles precisam pensar no que combina com o estilo da casa e de quantas coisas eles precisam”, diz. Além disso, segundo Carla, o convidado também não pode ser deixado de lado: “o ideal é ter a delicadeza de pensar em várias faixas de preço, para que o convidado não se sinta constrangido”.
Especialista em etiqueta e comportamento e autora do livro “Casamento sem Frescura” (Editora Melhoramentos), Cláudia Matarazzo explica que o casal tem que fixar um preço máximo e trabalhar a partir dele. “O preço máximo pode ser estabelecido pelo dobro do preço do presente que o casal compraria para seu melhor amigo”.
As especialistas indicam que é sempre bom o casal deixar a lista em mais de uma loja. Sobre o que incluir nela, Carla recomenda bom senso. “Normalmente, são os padrinhos que dão os eletrônicos ou os presentes mais caros”, explica ela. “Por isso, acho aceitável ter estes itens na lista”. Já para Cláudia Matarazzo, “é espantoso como certos casais colocam coisas caríssimas numa lista. As pessoas têm que analisar do que realmente precisam para não exagerar”.
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